Infelizmente, isso muitas vezes não
acontece.
Nada justifica o tratamento impaciente que muitos
tem com certos idosos por ai ...
É revoltante a falta de AMOR.
Muitos idosos carregam a tristeza no OLHAR, pois
são tratados como "estorvos" na vida de seus
familiares.
NA CHINA E NO JAPÃO, A VELHICE É SINÔNIMO
DE SABEDORIA E RESPEITO.
O Idoso
é uma pessoa considerada de terceira idade. Segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde), uma pessoa é classificada como idosa
cronologicamente, tendo mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos
e mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.
Habilidades regenerativas limitadas, ou seja, devido às células da pigmentação "deixarem" de funcionar;
- Ocorre uma mudança da cor do cabelo para cor cinzenta ou branca, queda de cabelo e redução dos pêlos (Alopécia);
- Rugas;
- Mudanças físicas, como a diminuição da capacidade visual e das funções neurológicas assim como o raciocínio e memória.
- Mudanças emocionais que expõem a qualidade de vida dos idosos ao perigo.
Variações Culturais
Os
idosos são vistos em diferentes perspectivas consoante as várias
culturas em que estão inseridos. Por exemplo, na cultura oriental os
idosos são vistos como um símbolo de sabedoria devido às experiências
vividas, e por isso são os mais respeitados e com o mais alto estatuto
na sociedade.
Por
outro lado, nas culturas ocidentais, parecem representar, de certa
forma um “estorvo” na vida dos mais jovens, visto que não representam um
papel tão ativo na sociedade.
No Japão, por exemplo, a velhice é sinônimo de sabedoria e de respeito.
O fenômeno envelhecer é natural em todas as espécies de animais e tem sido a preocupação da “chamada civilização contemporânea”.
Lá
os idosos são tratados com respeito e atenção, devido à vasta
experiência acumulada através dos seus anos de vida. A família é o Porto
Seguro do idoso nesta sociedade.
As
crianças e adolescentes, consideram com orgulho os sacrifícios
realizados pelos seus idosos em benefício da família. Tais como começar a
trabalhar mais cedo para cobrir as despesas da casa, ou seja,
sustentá-la e pagar os estudos dos filhos, mesmo com pouca instrução
demonstrando sempre alegria, festa e plenitude pela presença do idoso.
Os
japoneses consultam os seus anciãos antes de tomarem qualquer grande
decisão, por considerarem os seus concelhos sábios e experientes.
Em
outros grupos das sociedades antigas, o ancião ocupava sempre uma
posição digna. Os idosos têm uma forte atuação tanto nas decisões
políticas como nas decisões dentro do seu grupo social.
O
aniversário do idoso é festejado, no Japão, de forma solene. E ainda
têm o Dia do Respeito ao Idoso (keiro no hi), o qual é comemorado desde
1947, na terceira segunda-feira de Setembro, este dia chegou a ser
decretado como feriado nacional em 1966. É um feriado dedicado aos
idosos, e quando os japoneses rezam pela longevidade dos mais velhos
agradecendo as contribuições feitas à sociedade ao longo das suas vidas.
Não
se perguntam as idades das mulheres jovens, apenas às mais idosas que
respondem com muito orgulho terem 70 ou 80 anos, ao contrário do que se
passa nas nossas sociedades, pois é-nos dito que é falta de educação
perguntar a idade aos mais velhos para evitar levantar constrangimentos
como se fosse uma vergonha ter muitos anos de vida!
Na tradição japonesa, ao complementar os 60 anos de idade, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, pois é preciso completar seis décadas de vida para ter a liberdade de usar a cor dos deuses.
A família, a comunidade e a sociedade precisam dignificar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua liberdade, autonomia, bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
Em nossa sociedade, porém, envelhecer é passar da atividade para a passividade. Isso significa deixar de fazer para que façam pela gente, deixar de ser cidadão, deixar de ser família, etc. Assim limitadas e isoladas, as pessoas perdem a razão de viver. É como se as pessoas idosas não tivessem valor, habilidades, direito à opinião própria, etc. Algumas expressões que se ouvem em nossa sociedade, e até em nossas famílias, em relação às pessoas idosas mostram essa mentalidade: "lugar de velho é em casa", "está ficando igual a criança, quer participar de tudo", "velho não tem mais nada para aprender".
Uma criança feliz torna-se um adulto feliz. Um adulto feliz torna-se um velho realizado. Um velho realizado tem saúde física e mental para ajudar na construção de uma sociedade menos árida. Um idoso tem clarividência porque já passou por tantas experiências durante a vida que pode ponderar sobre as melhores saídas em relação aos problemas mais espinhosos. Se, com a velhice, voltamos a ser crianças, porque nos tornamos limitados e dependentes, a diferença fica na maneira de encarar essas deficiências. Numa criança, elas são bonitinhas, porque elas representam o novo; em um velho, elas são feias, porque representam a morte ...
A falta de respeito com os idosos é uma vergonha,
eles merecem mais RESPEITO e também viver
com dignidade.
GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER