quarta-feira, 2 de agosto de 2023

PROSAS FLORIANENSES - III

 Nesta Prosa Florianense, vamos falar do senhor Selso Stein. Que foi um bom comerciante. E, um bom homem. Ele que enxergou uma oportunidade e, trabalhou com sabedoria. Tem certas situações nesta vida que não pode ser inflexível. 

James Russel Lawell, poeta americano, fez esta citação: "Só os tolos e os mortos jamais mudam de opinião". E, por que não dizer de posição.  



     SELSO STEIN

    Nasceu em 25 de outubro de 1924 em Sóido, filho de Aureliano Stein e Luiza Catharina Tesch. Muito jovem foi para Campinho trabalhar no comercio de João Batista Wernersbach. Em 29 de junho de 1951 casou na igreja católica de Campinho com Paulina Koelher, nascida em 13 de fevereiro de 1932, filha de Germano Philipp e Olga Elizabeth Gerhardt. Em 1950 com ajuda do patrão alugou  na Vila um pequeno comércio que pertencia a João Kuster. 

    Ao chegar em Marechal percebeu que todos os comerciantes eram antigetulista, inclusive ele.  Mas  quem tinha condições de comprar eram os ferroviários  e empregados do  estado e federal e, esses eram getulistas.  Selso era UDN,  já que seu antigo patrão pertencia a União Democrática Nacional. Foi para o PTB , partido do Getúlio. Seu comércio prosperou contendo uma grande variação de mercadorias. Comprou uma balança Filizola , último modelo. Geladeira onde vendia um picolé de leite  que custava hum cruzeiro, e vinha embrulhado no papel  manteiga,  conhecido com beijo frio. Em 1958 seu comércio era ao mais movimentado da vila.  Em 1960 inaugurou seu novo comércio na rua principal, um sobrado  com moradia. Mais tarde ainda construiu o segundo. Católico fervoroso, quem passasse em frente ao seu comércio as 11:00hs, lá estava sintonizado  ouvindo a radio Aparecida na voz do padre Vitor  Coelho. Faleceu em 08 setembro de 2009.

     Abaixo foto de 1958 do seu comércio, ao lado de uma caminhonete  do Helmuthe  Kuster,  com seus dois filhos gêmeos Paulo e Mauro. Na frente do  comércio acima das portas tem uma propaganda política da eleição de 1958, do Carlos Lindenberg, que venceu a eleição para governador, partido do PSD.


Fonte: Histórias do comércio - Industria e Serviços de Marechal Floriano/ES. Jair Littig 

Giovana Schneider 

2 comentários:

Nilza Vieira da Costa disse...

Gosto de ler suas prosas florianenses. Parabéns 👏👏👏

Nilza Vieira da Costa disse...

Parabéns pela boas prosas.

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