segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Pioneiros Educadores do Atual Município de Marechal Floriano Part.: III / V

 Ulrich Kuster

Documento de sua naturalização.


Música – Irmãos Kuster 

Ulrich tocava violino, Jacob bandolim e Adolf flauta. Nas festas luteranas  se apresentavam como músicos. Johann I, filho de Jacob dizia que seu pai e seus tios tocavam nas igreja luterana de Campinho, nas festas e  natal e ano novo. Abaixo da esquerda para direita Johann Ulrich, Gustav  Adolf e Johann Jacob. 

  

Abaixo alunos de Ulrich Kuster
Da esquerda para direita Anne Emilie Rupf, Emil Oscar Hülle e Katharina Johanna Schneide, Franz Gerhardt e sua esposa  Maria Luise Hülle. 

 

Ulrich Kuster faleceu em 26 de março de 1921. Na imagem a esquerda; Túmulo do Ulrich Kuster Antigo cemitério de Marechal Floriano, 11/04/2006. Foto: Acervo Jair Littig .
     Arando Kuster 

Filho de Ulrich Kuster e Izabel Proescholdt, nasceu em 15 de setembro de 1897.  Em 22 de dezembro de 1926 em Alfredo Chaves, casou no civil com a professora Flores Pasinatto nascida em 06 de junho de 1902, era filha de imigrante italiano  Giuseppe e a mãe Tereza Braido, ambos vieram da  região de Treviso, Itália. Arnaldo  foi professor de alemão.  Deu aula na escola que o seu pai fundou e  na escola onde residia o Sr. Manoel Endlich.  Trabalhou no comércio do Sr. Manoel Endlich. Foi lá que conheceu a sua esposa, pois a mesma era professora do colégio. Em 16 de dezembro de 1960, casou na capela luterana de Boa Esperança. Faleceu em 08 de fevereiro de 1961, e sua esposa em 01 de setembro de 1989. Ambos estão sepultados no cemitério da Cabocla.  Abaixo Arnaldo e Flores Passinato. 



Da esquerda para direita, Escola do professor Arnaldo Kuster em Marechal Floriano 1921. E Jornal Diário da Manhã de 19/10/1921.




Os professores eram leigos.  No caso da vila, o professor Arnaldo dava aula em português e alemão. João Kuster, seu primo comentou que no seu tempo tinha meninos de origem negra que estudava  o alemão.  A partir de 1910 o governo estadual começou a combater este tipo de aula, enviando par ao interior do estado professores formados. Mesmo assim muitos professores de confissão luterana, davam aula em alemão. Cartilha em português e alemão,  adotada pelo professor Arnaldo Kuster.

  

Minha mãe e meus tios Emilio e Augusto Hülle estudaram com o professor Arnaldo na fazenda do Manoel Endlich, em 1921. Moravam no Picadão, e tinha que levantar cedo, pois a viagem durava uma hora, a pé, até a escola, três vezes por semana. Além do bornal com os cadernos e livros, tinha a merenda, bolo de milho (brot).  Na volta demorava-se um pouco mais, pois na subida dos Merisio, tinha um pasto, onde através de concha de palmeira, desciam de ladeira abaixo. Quando chegava em casa, tinha que dar desculpas pelo atraso. A coisa ficava feia, quando na descida, rasgava a roupa. Histórias de minha mãe. Contracapa da cartilha em português e alemão,  adotada pelo professor Arnaldo Kuster. Obs.: Esta cartilha na segunda Guerra Mundial, foi escondida debaixo do fogão. Devido a umidade, a capa principal, danificou-se Jair Littig.
                                                   Normalistas

Em 1910 quando o comerciante Bellarmino Pinto Coelho construí seu comércio, casas de moradias, hotel, também  um colégio. A partir desta data o Governo estadual enviou professoras normalistas para vila de Marechal Floriano. A direita partes de uma reportagem que Bellarmino fez no Jornal Diário das Manhã de  22/12/1916, onde relata sobre a escola, que tem trinta e seis alunos matriculados, sendo que todos são filhos de colonos. Este local foi escola por muitos anos. Na década de cinquenta foi marcenaria, mais tarde igreja provisória dos católicos. Foi demolida em 1980.
Na imagem abaixo, Rua de Santana em Marechal Floriano – 1972. No fundo, depois do automóvel, a casa que serviu para orações, no período de construção a nova igreja. Prédio foi construído em 1913, como escola. Foto: acervo Jair Littig

    

Sobre o decreto de nº 1.843 de 25/07/1914, o governo estadual cria uma escola mista de 4ª estancia na vila de Marechal Floriano. No decreto de 1875, de 09/9/1915. Permonia Nobre Figueroa, foi a primeira normalista da vila de Marechal Floriano. Evidências: mensagem do Governo do Espírito Santo – 1915- Marcondes Alves de Souza.



                                                         Continua [...]


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