América Futebol Clube de Marechal Floriano 1957- 2017 Part. II/III

 

       HISTÓRIAS DO AMÉRICA

O primeiro goleador do América foi Arquibaldo, mais conhecido como Sergipe. Chegou ao Espírito Santo em 1954, trabalhando na Construtora Baiana.  Era um jogador de baixa estatura, mas sabia se colocar na área. Mesmo sendo pequeno, fez muitos gols de cabeça. O primeiro gol feito com a camisa americana pertence ao Sergipe, contra o Transporte de Argolas.

GRANDES TORCEDORES DO AMÉRICA

 

Wandelino Schunck com sua banca de caipira, mas na hora do jogo principal parava tudo. Sempre apostava dez cruzeiros que o América vencia.

Hamilton Linz que na abertura do campo em 1956, foi contra, inclusive quando a   bola caia em sua parreira de chuchu, não deixavam apanha-la. Sentou-se na bola com uma espingarda em mão,onde o soldado Darli teve que atuar firmemente para  

que o mesmo devolvesse a bola. Posteriormente ficou fanático pelo América. Em todos os jogos do América apostava cinco cruzeiros que o ponteiro esquerdo “Nuca” fazia um gol.

 
Manoel Padeiro chutava até as pedras para ver o América vencer. 

Antônio Nalesso além de torcedor ajudava sempre o América com seus casqueiros para fazer os bancos. Fazia rifas para arrecadar dinheiro, lembro muito bem em 1959 quando seu Antônio deu uma mesa e quatro cadeiras para rifar em favor do América.

Policarpo Puppin sempre que podia trazia um cacho de banana para oferecer ao melhor jogador. Foi em 1960, um jogo entre o América e o Afonso Cláudio de Vitória, que o Jogador Helvécio Fernando Pereira fazia sua primeira partida de futebol no titular, fez três gols, e recebeu um cacho de banana.

Guilherme Eduardo Littig ( Willy), em 12 de março de 1972, no campo do América, teve um AVC, faleceu  03 dias depois. Esteve na excursão do último jogo do Marechal Floriano.

José Merísio chegou a ser presidente do América. Brigava muito, depois do jogo. Um fato interessante aconteceu em Matilde, era à estreia do José como Presidente. Lá pelo segundo tempo do jogo, José tinha um bocado de pinga na cabeça, encontrou no fundo do telhado do vestiário, queijos caseiros. Danou a comer e falar. O dono casa, seu Modulo descobriu e queria receber o prejuízo. José  bêbado, cuspindo queijo, e dizendo que não comeu o queijo.

 

Inácio Schunck  foi o que mais brigou pelo América. Em 1959 quando o América jogava contra Campinho, deu uma confusão danada, Inácio quebrou um guarda-chuva nas costas  do Guilherme Schwambach.

Jair Marculino morreu num domingo dentro do campo do América. Seu maior sonho foi realizado. Era ver o seu filho Jorge, como titular do América.

 Edileia Carias irmã do Mano, Foram muitas vezes que entrou em campo com um pau para defender seu irmão. 

D. Maura, esposa do Faria. Primeira torcedora do América. Confeccionou a primeira bandeirolas  do América. No jogo em Paraju, estava presente .


José Maria.   (Sem informações )

Seu Mineiro, pai do Titi, assistia o jogo contando historias de Minas. Veio de Vitória para ver o jogo do América, na volta morreu num acidente, ele o filho Titi.

Eudes Rebolis “PITE”, foi porteiro por muitos anos. Mesmo com seu defeito físico  acompanhava o América, subindo em carroceria de caminhão, e até brigava. 

Elizeu de Oliveira  foi expedicionário na 2ª Guerra Mundial, serviu na marinha. Era o primeiro a chegar em campo. Rodeava o campo para ver se tudo estava normal, ficava sempre no fundo, vinha com uma roupa tipo farda, com um apito, onde informava ao Cacau que tudo estava em ordem e que podiam jogar. Dizia ele “se houver briga estou de prontidão para resolver os problemas”. Quando havia uma confusão, era o primeiro correr.

Cleto Velten  foi porteiro, marcador e campo e soltador de foguete.

      Fernando José Stein , além de torcedor foi massagistas e roupeiros.

Oscar  Schunck, além de torcedor, jogou no América e no antigo Marechal.                                                                                                                                                                         

Toninho Cardoso  ( Sem informações )

                           TÉCNICOS

O América teve muitos treinadores, como o primeiro Adair Guerra. Aristeu Braga foi presidente e treinador, uma espécie de dono do time. Tinha uma tática interessante, dependendo do jogo até o goleiro deveria ir para frente. Ele era o técnico do jogo em Viana, onde o América perdeu de goleada. Foi no seu comando que houve a maior crise do América. Vários jogadores saíram do time, para atuar em outros. Foi nesta época que fundaram os “Malucos”, só jogava contra o Matilde. Além de jogar, tinha  um conjunto musical “ Deir na acordeom, Zé Araújo no pandeiro, Delio Hülle na guitarra, Enildo Endlich na bateria, e ainda o Chiquito que também tocava acordeom, era cearense, trabalhava na Queiroz Galvão, enfim jogava e dançava-se em Matilde. Este time teve grande  popularidade, devido erros do Aristeu. Alguns jogadores que atuavam no Malucos; Wilson Hülle era o goleiro, Erildo Effgen, Lauro Nalesso, Nego Nalesso, José do Correio, Helvécio, Ademildo Stein, Jair Borgo, Aldeir, Aloísio Endlich e José Luís Padeiro. Feolinha foi técnico em 1962. Armou um grande time na época. Fazia treinamentos físicos com a maioria dos jogadores, pois tinha tempo suficiente. Na época trabalhava com Fiscal de Renda .Foto acima da esquerda para direita; Ari Ribeiro, Darlan Carreiros e Jose Luís Padeiro, na rua Emilio Oscar Hülle, em Marechal Floriano. Foto do Acervo de José Luis Santos

                          Foto de 1974. Jogo do América contra o Vasquinho de Campo Grande. América venceu por 5x2.

Philomeno Costa, um militar aposentado, foi técnico do segundo quadro em 1964. Usava uma prancheta para anotar os erros dos jogadores. O mais interessante, no decorrer do jogo escrevia um bilhete e passava para o jogador, o que ele deveria fazer. Eu joguei 05 vezes no aspirante do América, sempre entrando no final do jogo, enfim se chutei a bola 10 vezes em toda minha carreira de aspirante, foi muito. Num destes jogos recebi um bilhete onde dizia, você deve ficar mais próximo da trave. Assim era o seu Philomeno. Teve um domingo, barrou Moacir Borgo, houve discussões, desistiu do cargo. Para completar morava ao lado do bar do Florentino, o América ganhou o jogo, e foram para o bar comemorar até tarde da noite. Lá pelas tantas saiu de casa disposto a brigar, devido barulho, encontrou Ananias que já não gostava dele. Foi aquela confusão. Dias depois mudou para Viana. Mistereno foi técnico nos anos 70. Bom técnico, mas gostava de uma briga. No seu time havia dois jogadores que também compravam uma  briga, os irmãos Correia “Vadinho e Ademar”.Osmar funcionário da RFFSA, seu trunfo era o Mano, também gostava de uma confusão. Mano foi também técnico do América. Como técnico gostava de dormir, onde teve um jogo, ao terminar o primeiro tempo, os jogadores caminharam para o vestiário, na ocasião ficava para os fundos do rio. Mano ao acordar observou que todos os jogadores estavam num lado do campo, ou seja saindo para o vestiário. Meio tonto do sono levantou e gritou “saiam da defesa, eu não mandei vocês recuarem”. Jair Marcolino, já chegava no vestiário embriagado. Empregado do D.N.E.R. Seu maior sonho foi realizado, ver seu filho Jorge ser titular do América. Morreu num domingo, dentro do campo. Feolinha foi técnico em 1962. Armou um grande time na época. Fazia treinamentos físicos com a maioria dos jogadores, pois tinha tempo suficiente. Na época trabalhava com Fiscal de Renda. Ananias, foi técnico e presidente. Carlinho Padeiro. Augustino Rodrigues, era o técnico em 1984,quando o América foi Bi campeão. José Carlos Pereira ( Cacau).

O maior goleador do América, embora não tenha uma estatística completa, foi Ernani Nalesso, ponta esquerda. Veja alguns dados entre 1969 a 1973.

Ano de 1969: O América fez 48 partidas, sendo 43 em casa, e cinco fora.Venceu 33 partidas, empatou 11 e perdeu 04. O artilheiro deste ano foi Ernani com 39 gols.

Ano de 1970: O América fez 46 partidas, sendo 40 em casa, e seis fora.Venceu 39 partidas, empatou 04 e perdeu 03. O artilheiro deste ano foi Ernani com 42 gols.

 Ano de 1971: O América fez 49 partidas, sendo 47 em casa, e 02 fora. Venceu 40 partidas, empatou 07 e perdeu 02. O artilheiro deste ano foi Ernani com 39 gols.

 

Ano de 1972: O América fez 50 partidas, sendo 31 em casa, e 19 fora. Venceu 33 partidas, empatou 07 e perdeu 10. O artilheiro deste ano foi José Pedro com 28 gols. Ernani fez 25 neste ano o América disputou o campeonato regional, começou perdendo. No segundo turno reabilitou com a chegada de dois jogadores de Guarapari, José Pedro e Elizio Marques. 

 

Ano de 1973:  O América fez 46 partidas, sendo 44 em casa, e 02 fora. Venceu 40 partidas, empatou 06 e perdeu 01. O artilheiro deste ano foi Ernani, com  44 gols.

JOGADORES QUE  FIZERAM HISTÓRIAS NO AMÉRICA

Bola era seu nome, empregado da Mineira de Obra, jogou pouco tempo no América. Grande jogador.

Ananias Daniel não foi um grande jogador, mas ajudou muito o América. Além de jogador foi técnico e presidente. Era funcionário do DNER, sempre havia homens sob sua responsabilidade fazendo serviços no campo, onde podemos citar o caso do Gabriel Piveta.
 

Romildo era empregado do DNER. Fez sua história contra o Afonso Cláudio de Vitória. Num jogo marcou 03. Jogo realizado no campo aberto, sem grama. Mais tarde neste local foi construído  o Estádio da Desportiva.

 

Ailton Pezão jogou entre os anos de  1963 e 1964. Jogava sem chuteira.

 

Jose Luis (foto acima) começou como zagueiro.Foi titular por muitos anos, chegando a jogar na Liga Sulina, pelo Operário de Muqui.

 

Osmano Carias (Mano) empregado do DNER.Chegou no América em 1960. Jogava no Victor Hugo. Num domingo jogando contra o América, onde o Victor Hugo perdeu de 4x1, mas o Mano foi brilhante. No domingo seguinte estava no América. Embora fosse um jogador lento, tinha grande domínio com a bola, grande batedor de falta. Um dos seus grandes momentos foi quando o América venceu o Racing de Santo Antonio por 1x0, sendo o gol de sua autoria. O América jamais vencia este time. 

 

Em 1962 chegou uma empresa Paulista de lançamento de fios elétricos. Neste grupo havia 04 jogadores Helio natural de Vargem Alta, Jerônimo de Cachoeiro do Itapemirim, Helio atacante Paulista e Armando zagueiro. Foi neste período em que o América teve um time imbatível. O Hélio atacante, era jogador para qualquer time.

Jandiro empregado da Mineira de Obra, veio jogar no América com fama de goleiro que treinou no América Mineiro. No primeiro jogou tomou 07 gols no primeiro tempo. Desistiu de goleiro, foi jogar de zagueiro.

 
Glauro ponteiro esquerdo, era o Nelinho do América, tinha um chute muito forte.

 

José Antonio Piveta era o ponta esquerda. Na de  festa de 1º de janeiro, jogando contra o Campinho, fez dois gols. Entrou para a historia.

 

Em 1963 o América jogou pela manha contra o Campinho. Venceu por 3 x 0, com destaque para Helio Baiano. Na época vencer o Campinho, era muito difícil. 

 

Alan jogou no América por muitos anos, lateral esquerdo. Chegava cedo na casa de D. Fausta, tomava café,almoçava,tomava café novamente e depois do jogo ainda jantava. Quando ia embora deixava uma promessa, no próximo domingo trago uma pimentinha D.Fausta, mas nunca veio a pimenta.

 

Antonio jogou na defesa. Foi assassinado pelo sobrinho em Campinho.

 

Jacy Barbosa Rodrigues, mais conhecido como Titi ponteiro direito, teve uma morte trágica no dia 30 de setembro de 1973. Depois do jogo contra o Noroeste de Alto Lage, retornou  para Vitória, bateram no seu carro, além do Titi, também morreu o seu pai, o carona Afonso Celso escapou por pouco. 

Luluta(foto acima ao lado dele Helvécio e José Luiz) ,  tinha chute fulminante.

Adelson veio de Campo Grande para disputar um campeonato, bom marcador.

Etiel Paiva, primo de Manoelzinho, franzino, jogador razoável. Quando arranjava uma namorada não aparecia em campo.

Beleleu Denizar . O primeiro começou jogando no Apollo XIII. Veio para o América, a pedido do seu pai. Claro que não podia negar, já era um craque. Começou no aspirante, neste mesmo dia ingressou no titular. Deu muitas alegrias a torcida americana. Denizar veio da escolinha do Josino.

José Pedro foi jogador do Guarapari. Participou do jogo realizado no Maracanã contra a Cabo-Friense. O jogo foi preliminar entre o Flamengo e o Bangu, pelo campeonato carioca.Sem dúvidas foi um dos maiores jogadores que atuou no América.

Outro grande jogador do América foi Augusto, tinha muito preparo físico e era grande cabeceador. Foi o cabecinha de ouro do América.

Em 1967 foi colocado um jogador para atuar no aspirante, que veio da cidade de Alegre. Jogou somente o primeiro tempo. Já entrou como titular, era Edmar Preto. Osmar era o técnico da época colocou na ponta direita. Fez partidas memoráveis com a camisa do América, uma delas foi à vitória por 1x0 contra o Barra de Itapemirim, dentro do seu campo. O gol foi do Edmar. 

Roberly começou no aspirante, jogou  poucas partidas,  foi para o titular,  zagueiro, com muito preparo físico, esteve  presente nos títulos de 82 e 84. A única vez que vi um gol de tiro meta o juiz anulou. Roberly bateu um tiro de meta, o goleiro tocou na bola, e entrou, foi gol, mas o juiz Carlinho Padeiro anulou. Marreco, influenciado pelo padrinho José Luis Padeiro, começou no gol do aspirante, em seguida para o titular. Marreco gostava mesmo era de jogar na linha do aspirante Vivinho veio da escolinha do Josino. Jaime  o homem de sete fôlegos. Bezinho veio da escolinha do Josino. Elizio,  tinha chute  violento.

Na imagem a direita:. Aspirante do América, 1961. Da esquerda para direita: Etiel Paiva, Aristeu Braga, Wilson Hülle, Darly Littig, Jair Borgo e João do Parque. Agachados. Aldeir Nascimento, Benedito do D.N.E.R, Nelson Merísio, Juca Machado e Onorato.

Em 1958 chegou em Marechal um parque chamado São Geraldo, sendo o proprietário o Sr. Geraldo Modesto. Como o parque estava muito danificado, Geraldo resolveu reformar na serraria do Sr. Antônio Nalesso. Foi todo pintado, uma das atrações eram as barquinhas, com nomes de seleções, embalados na comemoração do primeiro título do Brasil. Mas uma era toda vermelhinha, com o nome do América Futebol Clube. No serviço de alto falante era divulgado o jogo. No domingo a noite era informado o resultado do jogo, autor do gol, a escalação e  também o melhor jogador da partida, onde era oferecido uma música. Este melhor jogador era sempre esperado com ansiedade, pois além da música, também recebia elogios de ouvintes que também ofereciam músicas e às vezes algumas ouvintes anônimas  enviavam declarações fantásticas. 

Brasil de Paraju - 1966

No dia 11 de junho de 1958, após o termino do jogo entre Brasil e Suécia, onde soltaram foguetes para todos os lados, o América foi jogar contra o Parajú, somente os titulares. Muitos jogadores foram na caminhonete do Manoel Lino, outros no caminhão de carroceria do Narciso Gobbi. Nesta excursão um objeto chamou-me atenção, era a bandeira do América, toda vermelha, sendo o escudo pintado de branco. Fixaram na frente da carroceria. Manoellino como era conhecido citado acima, foi um chefe da Empresa Mineira de Obra, que construiu o trecho de estrada entre Marechal e Santa Isabel.O América venceu por 4x1, gols de José Piaba 3 e Nuca 1. O time do Parajú tinha três jogadores que eram conhecidos como os “Três Moleteiros”, eram verdadeiros quebradores de canelas (Inacinho Tesch,Oscar Schunck e Pupe Hollunder). 

Times de garotos que mais tarde se tornaram jogadores do América.

 O primeiro time de garotos de Marechal Floriano, foi o Botafoguinho, fundado em 1958. formados por garotos de 14 a 18 anos. Seu principal jogador foi Helvécio. Jogadores que atuaram neste time; Goleiro era o Waldir Caolho, seu irmão Aguilar, Helvécio ( foto), Darly Schneider, João da Pensão, os irmãos Natalino e Nicanor Zacarias, Silvio Andrade, Manoel da Mata, Augustino, Jair Borgo,Salvador, Nego Nalesso, Armando Meia Noite. Ninfo Ewald, Nicanor.

Em 1959, seu Guilherme Schneider, através do  político Paulo Lorenzoni, ganhou um jogo de camisas do Fluminense. Time que ficou conhecido com o “ Time do Mazinho”.  Nesta  época jogavam : Mazinho Schneider, Wilsinho, Oberdan, Erasmo, Lucio, Quida, Ernani, Enildo, Aloísio, Tega, Ramiro, Iedo, Evilasio. Nesta época Ernani já  era o melhor jogador. Da esquerda para direita: Ramiro, Juca, Tega e agachado Edvaldo Baiano. Aspirante do América , anos sessenta.

Em 1962 formou um time de garotos entre 13 a 16 anos, comandado pelo Moacir Borgo. O seu primeiro jogo aconteceu uma grande festa, escolha da rainha, uniforme novo, camisa azul e branca e calções brancos, sem chuteiras. O jogo foi realizado no campo do América, contra os alunos do Colégio de Padres de Santa Isabel. Ganhamos de  3 x1, gols do Tega, Iedo Marques e Ernani. O Juiz da partida foi o agrônomo Carlos Dorsch. Foto esquerda, no dia da festa.

Dozino Monteiro (Barbeiro)

Não foi treinador do América, mas deu uma grande contribuição para o América. Da sua escolinha saíram grandes jogadores como Denizar, Vivinho, Jaime, Bezinho, Beleleu, Mazinho. Os títulos conquistados pelo América em 1982 e 1984, a base do time veio da escolinha do Dozino. Na foto a esquerda Beleleu, Jaime e Bezinho. Abaixo Escolinha do Marcos Machado: Da esquerda para direita: Suely Pereira, Evandro, Marcos, Marreco, Belita, Jorge e Iedo. Agachados, Rubinho, ?, Waldir, Mazinho e Jobercy -

Foto de 1974. Muitos destes meninos se tornaram jogadores do América

                Foto de 1974. O último  menino agachado da esquerda direita é o Batata, que foi jogador e atualmente técnico.

DOIS ATACANTES,  COM O MESMO DESTINO

Edno Nalesso (Nêgo) com um bom chute, mas . tinha  um  problema de respiração. Nasceu em Batatal no dia 28 de setembro de 1944. Seu grande jogo foi contra o Alfredo Chaves, na festa de 1º de janeiro de 1966,fez dois gols e ainda no final foi expulso. Em 1967 treinou no Clube Vitória, time da 1ª divisão, por mais de seis meses. Morreu de acidente de carro,  na madrugada do dia 16 de fevereiro de 1969,  domingo  de carnaval, Chegando em Santa Isabel. Jacy Barbosa Rodrigues, mais conhecido como Titi ponteiro direito, teve uma morte trágica no dia 30 de setembro de 1973. Depois do jogo contra o Noroeste de Alto Lage. Retornando  para Vitória, bateram no seu carro, além do Titi, também morreu o seu pai, o carona Afonso Celso escapou por pouco. O acidente aconteceu chegando no trevo de Santa Isabel, de quem vem de Marechal. Jacy nasceu em 31 de março de 1940.

André Pereira

Jogador do aspirante, ponta direita.  Faleceu jovem, num desastre de carro em Campinho em 22 de dezembro de 1979. Seu último jogo foi  no domingo, dia 16.

 
                           ATLETAS

Paulinho Pereira  foi um jogador de destaque do América. Na época trabalhava em Vitória, vinha aos sábados no ônibus. Saia à tarde de Vitória via Campinho. Seu irmão Cacau ia buscar a  cavalo. Não veio num sábado, no domingo o Paraju ganhou o América por 3x0. Pedro Raquel fez os 3 gols, jogo realizado no campo do América. Foi um dos fundadores do Ipiranga de Afonso Cláudio. Seu último jogo pelo América foi em 16 de dezembro de 1979, jogando no aspirante. Com a morte trágica de seu filho André no dia 22 de dezembro.

Ananias Daniel não foi um grande jogador, mas ajudou muito o América. Além de jogador foi técnico e presidente. Era funcionário do DNER, sempre havia homens sob sua responsabilidade fazendo serviços no campo. Na foto da esquerda para direita : Paulinho José Luís e Ananias. Nuca começou na ponta esquerda. Uma das suas grandes partidas foi contra Barra do Jucú fez dois gols. Era o atacante preferido do Hamilton Lins e Wandelino Schunck. No final de sua carreira jogou na defesa. Jogou também no Sporte Clube Campinho.

Roberci Denadai  atacante, tinha um bom preparo físico. Numa partida contra o 20 de Julho, em 1961,quebrou a perna, onde foi ajudado pela equipe de Vitória, doando uma quantia em valores. Roberci começou a jogar no América em 1961, quando veio estudar o ginasial em Campinho. Jogou até 1964, quando foi para Vitória. No início dos anos setenta retornou para Batatal, e vinha jogar no América. Foi um período curto. Retornou para Vitória. Morreu num desastre de automóvel perto de Linhares–ES. Foi sepultado no cemitério de São Francisco, município de Alfredo Chaves-ES. José Luís Padeiro  começou como zagueiro, mas fez historias como goleiro. Foto de 1961 da esquerda para direita Nuca, José Padeiro e Roberci, no campo do América

      Foto de 1967-  da esquerda para direita. Helvécio, Lucio, Cacau e Paulinho

José Carlos Pereira 

Mais conhecido como Cacau. Foi um dos responsáveis pela abertura do campo.Talvez se não tivesse seus dois netos naquele dia, o Darly não teria conseguido o retorno do campo junto ao proprietário. Hoje provavelmente  teríamos casas neste local. Cacau foi reportagem no Fantástico na TV Globo, não como jogador, mas o homem que andava descalço. Mas no América usava chuteira 41. Fazia tudo pelo time, marcava campo,colocava redes,costurou bola,comprava foguete,dava comida a jogador, usava-se seu carro para excursões, tudo isto só para jogar no aspirante. Foto de 1958, da esquerda para direita . Cacau, Juvenil, José Luis e Farias. Campo do América.

Em 1958 chegou em Marechal um parque chamado São Geraldo, sendo o proprietário o Sr. Geraldo Modesto. Como o parque estava muito danificado, Geraldo resolveu reformar na serraria do Sr. Antonio Nalesso. Foi todo pintado, uma das atrações eram as barquinhas, com nomes de seleções, embalados na comemoração do primeiro título do Brasil. Mas uma era toda vermelhinha, com o nome do América Futebol Clube. No serviço de alto falante era divulgado o jogo. No domingo a noite era informado o resultado do jogo, autor do gol, a escalação e  também o melhor jogador da partida, onde era oferecido uma música. Este melhor jogador era sempre esperado com ansiedade, pois além da música, também recebia elogios de ouvintes que  ofereciam músicas e às vezes algumas ouvintes anônimas  enviavam declarações fantásticas. Os irmãos José Luis e Carlinhos, goleiros - 1962 

 Histórias do América: Atletas  Continua ...