PAULINA KOELHER STEIN
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
PROSA FLORIANENSE - XI
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
PROSA FLORIANENSE - X
Na noite de 17 de dezembro de 2024, a Câmara Municipal de Marechal Floriano promoveu sua SESSÃO SOLENE - Entrega de Honrarias, em celebração ao 33º aniversário da Emancipação Político - administrativo do município. O evento ocorreu no Plenário Pedro Schunk, situado na sede da Câmara Municipal de Marechal Floriano/ES.
- Um dos contemplados com essa homenagem foi o senhor Adilso José Cardoso. Foi uma grande honra redigir a biografia deste notável cidadão Florianense.
Biografia do senhor Adilso José Cardoso
Adilso José Cardoso, conhecido pelo apelido de
"Zoca", nasceu em 29 de agosto de 1947, na vila de Marechal Floriano.
Ele é o filho de Rolino Cardoso e Hercília Travaglia Cardoso, e tem mais três
irmãos: Jacinto Cardoso, Enildo Antônio Cardoso e Antônio Victor Cardoso. É
casado com Miriam Fernandes Cardoso, e juntos tiveram três filhos: Claudia
Fernanda Cardoso, Katyel José Cardoso e Victor Fernandes Cardoso (in memoriam).
O visionário empreendedor Adilso passou sua
infância em Marechal Floriano. Durante a juventude, ele vendia frutas e
verduras em uma banquinha improvisada na frente da casa onde morava e nas ruas
de Marechal Floriano. Ele completou seus estudos e se tornou técnico em
contabilidade. A trajetória de Adilso foi repleta de participação e
envolvimento nas atividades sociais do distrito de Marechal Floriano e no
município de Domingos Martins. Em 1965, ele fez parte da Associação
Pró-Desenvolvimento Urbano e Rural do Distrito de Marechal Floriano, onde
contribuiu na diretoria.
Momentos
marcantes de sua vida incluem, em 1968, seu envolvimento nas obras da nova
igreja de Santana, localizada hoje na Colina da Fé e da Ciência. Ele também
esteve ativo na organização de uma feijoada em Perobas, com o objetivo de
lançar a Pedra Fundamental para a fundação do FHASDOMAR, um hospital do qual
foi diretor.
Entre
1968 e 1978, trabalhou como funcionário público em Domingos Martins como secretário
da Junta de Serviço Militar, que intercedia junto ao Exército para que nem
todos fossem convocados. Como técnico em contabilidade, foi escolhido para
fazer treinamento na Receita Federal do Rio de Janeiro, onde teve um papel
importante na implementação do CPF no estado do Espírito Santo, focando na Região
Sul.
Ele
atuou como professor de MECANOGRAFIA e EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA no CENEC e na
LBA entre 1970 e 1974. No CENEC, deu aulas para ambas as disciplinas, enquanto
na LBA focou apenas em MECANOGRAFIA, relacionada ao curso de manutenção de
máquinas de escrever, já que na época ele era representante de uma empresa que
fabricava esses equipamentos.
A
década de 70 trouxe grandes oportunidades ao visionário empreendedor Adilso que
passou a vender livros, especialmente as enciclopédias da língua portuguesa,
campeãs de venda. Em 1974, abriu o primeiro escritório de contabilidade em
Marechal junto com seu colega de curso de contabilidade Mario Clarindo Wassem,
o Marinho. No ano seguinte, em 1975, como contador e vendo a necessidade dos
clientes em fazer seus blocos fiscais e outros impressos, fundou a Papelaria e
Tipografia Brasil Ltda., hoje Grafisana pertencente ao seu irmão Enildo. Em
1977 adquiriu uma sonorização, e a empresa passou a ser Papelaria, Tipografia e
Publicidade Brasil Ltda., ainda em 1977, lançava a sua candidatura a vereador;
não obteve votos suficientes para se eleger, embora tenha se tornado suplente.
Em
1978 participou das tratativas pra trazer a primeira agência bancária para o
distrito, o Bradesco inaugurado em janeiro de 1979, também em 1978 junto com
seu irmão Enildo criou o primeiro Jornal impresso do município de Domingos
Martins, “O Noticiário”. Em alta nos negócios adquiriu a Padaria Gama, hoje Pão
Dourado, que passou a se chamar Padaria e Confeitaria Claudia, inovando com a
construção de prédio e instalando novos equipamentos como o primeiro forno
Elétrico da região serrana.
Sempre
com olhar aguçado para os negócios, administrou vendas de consórcios de
automóveis e motos, foi onde investiu em mais uma empresa a AUCAR, loja de
automóveis e motocicletas, peças e acessórios, além de uma oficina mecânica para
automóveis e motos, a loja de peças gerenciada pelo seu irmão Jacinto, e com o
movimento crescente se fez necessário criar uma empresa de guincho em 1984 para
atender as demandas da oficina, Adilso o empreendedor nato também enxergou a
oportunidade e construiu o Hotel Beira Rio e a Funerária São Vicente.
Além das atividades empresariais, seu olhar estava sempre atento para o desenvolvimento do distrito, participou ativamente do movimento para a emancipação do distrito de Marechal Floriano.
Adilso
sempre teve uma afinidade por buscar conhecimentos e pelo associativismo, por
isso, frequentemente participava de cursos, reuniões em Associações de Classes
no município e na capital e foi com um grupo de empresários do ramo automotivo,
que participou da fundação da ASSORVES — Associação das Oficinas de Reparação
Automotiva do ES; foi presidente de 1994 até 1996, na sua gestão adquiriu um
terreno no bairro Fradinhos em Vitória e iniciou às obras da sede, com a
finalidade de buscar conhecimento para a classe, com apoio do Sebrae, organizou
caravanas de empresários para grandes eventos da categoria, como visitas e
treinamentos nas montadoras e fabricantes de auto peças no Brasil e no
exterior.
No
ano de 1994 participou da reativação do SINDIREPA, Sindicado da Industria de
Reparação Automotiva, exercendo as funções de vice-presidente e diretor
financeiro por vários mandatos até 2003. Em 1996 sendo referência no ramo
automotivo e de remoção de veículos em âmbito nacional, fundou o SINDGUINCHOS —
Sindicato dos Guincheiros do Estado do Espírito Santo, que tem UTILIDADE
PÚBLICA, e auxiliou em vários estados do Brasil a fundação dos sindicatos, destacando-se
como um líder em referência do segmento em área nacional.
Entre 1996 e 1998, como diretor da ASSORVES atuou como membro do conselho do SENAI na seção de cursos, onde implementou o pioneiro curso para MOTORISTAS MULHERES, capacitando-as a solucionar problemas em seus veículos. De 1994 até 2003 foi conselheiro da FINDES — Federação das Indústrias do Espírito Santo. Fez parte da diretoria que trouxe o GÁS PARA VEÍCULOS no ES. Está colaborando com profissionais que oferecem palestras sobre VEÍCULOS ELÉTRICOS e suas questões.
Aqui apresentamos uma breve
demonstração da atuação vibrante de Adilso José Cardoso, um visionário e
empreendedor Florianense, e sua importância na história do Município de
Marechal Floriano/ES.
Giovana Schneider
Escritora e Jornalista
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
PROSAS FLORIANENSES - IX
A menina que vende livros e suas experiências aleatórias
Por Giovana Schneider
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
Cemitério da Soledade (UM POUCO DA NOSSA VISITA EM BELÉM DO PARÁ )
Aqui o Guia Jorge estava explicando a respeito dos artefatos que foram encontrados nas escavações e que estão em esposição: Cerâmicas, Frascos de Remédios, dentre outros pequenos objetos. Neste local também tem muitas fotos dos trabalhos realizados e de túmulos e suas histórias. Nilza estava atenta, eu preocupada em registrar tudo, ficamos ali por algum tempo.
quinta-feira, 18 de julho de 2024
Ferroviários da Vila de Marechal Floriano Part.: I /II
Histórias da construção da ferrovia
Inauguração da estação
Eram nas ocasiões de desastres ferroviários e de períodos prolongados de chuvas torrenciais. Não havia descanso, pois tinha que por os trilhos no seu devido lugar, para dar continuidade ao tráfego. Foram inúmeras vezes que tiveram situações. Em 15 de março de 1906, quando uma chuva torrencial, entre as estações de Marechal e Santa Isabel ( hoje Domingos Martins), onde a chuva. Trabalharam por três dias e três noite, sob o comando do mestre de linha Joao Dionysio de Sousa. Neste mesmo ano aconteceu outro acidente com barreira, onde a circulação de trem ficou parado por três meses. Em abril de 1926 , uma tromba d'água, onde o trecho entre Marechal e Domingos Martins, foi totalmente destruído. Em abril de 1937, aconteceu um grande estrago. Uma tromba d'água entre Viana e Marechal, tudo foi destruído. A Leopoldina teve que contratar mais de 400´pessoas, para colocar os trens em circulação. Neste período a empresa colocou em circulação, um trem entre Marechal e Cachoeiro do Itapemirim, O trem partia de Itapemirim às 12:34. De Marechal, as 07:22 A direita o Jornal Diário da Manhã de 23/04/1937. relatando as causas da interrupção do tráfego. Nesta reportagem o presidente da Leopoldina , faz um elogio aos trabalhadores, que deram de tudo para colocar os três em circulação. A foto é de pontilhão, sitiada a três quilômetros estação de Marechal, onde podemos ver a linha suspensa e caída no barranco. Foto original, pertence a Casa da Cultura de Campinho.
O, não deixeis morrer,
Um dos primeiros empregados da antiga Leopoldina. Nasceu na vila do Braço do Sul, em 03/06/1898, filho de José Bandeira da Vitória, falecido em 05 de maio de 1925 e Braulina Maria do Rosario, nascida em 05 de julho de 1883. Em 20 de outubro de 1953 casou no cartório de Araguaia com Ana Maria de Oliveira, nascida em 18 de junho de 1906, na vila de Marechal Floriano, filha de João Portinho de Oliveira , falecido em 04 de abril de 1923 e Dorotheia Maria Oliveira, falecida em 10 de fevereiro de 1921. O comerciante Celso Stein, conhecia muito bem a historia deste casal. Com a morte de Laurentino, Celso administrou a vida da Ana, muito conhecida em Marechal como “Aninha Bandeira”. Laurentino começou ainda jovem a trabalhar na ferrovia. Conheci este senhor, que comprava na venda do meu pai. Usava um chapéu de palha, de abas longas. De fala mansa. Era um senhor de estatura alta e forte. Aos domingos sentava num velho banco da estação com seus amigos, para contar historias. Faleceu em 09 de julho de 1957, com 59 anos, sendo a causa da morte, colapso cardíaco. Já estava aposentado. A direita registro de casamento de Laurentino APEES.
PROSA FLORIANENSE - XI
PAULINA KOELHER STEIN Nascida em 13 de fevereiro de 1932, em Sapucaia, atual Paraju, filha de Germano Phillip Koelher e Olga Elisabeth Ger...
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* Ave de Athena O mais antigo símbolo da filosofia é a chamada ave de Atena. Atena, deusa da sabedoria e da fecundidade, aparec...
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Fonte: atituderevolucionaria.blogspot.com Antônio Vicente Mendes Maciel (Vila do Campo Maior, 13 de março de 1830 — Canudos, 22 de se...