quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

"No Paralelo da Vida" o Livro.

Cerca de dois anos foram dedicados para escrever este livro, ele passou por algumas alterações, inclusive o titulo. Publicá-lo, representa um objetivo alcançado. Escrevê-lo foi uma viagem gratificante, com muitos aprendizados. Outro dia falei assim: "Tenho um outro livro de poemas, praticamente pronto... Mas, agora o que quero, é curtir a minha cria." E é exatamente isso...
“No paralelo da vida” | Carta ao leitor Por Sandra Veroneze/Editora
A vida é cheia de altos e baixos. São momentos que se tornam cruciais para o sujeito repensar quem é, de onde vem e para onde vai. Alguns episódios podem ser por demais marcantes. É o caso especialmente dos ritos de passagem, como casamento, nascimento de um filho, aposentadoria. Há, inclusive, quem pontue sua trajetória por estes ritos: me alfabetizei aos sete, aprendi a andar de bicicleta aos oito, meu primeiro amor foi aos 16, passei no vestibular aos 17, casei-me aos 36, tive filhos com 40, e assim sucessivamente. Giovana Schneider, no “Paralelo da vida”, escolheu uma experiência de quase morte para assinalar o antes e depois de sua protagonista. Uma escolha, eu diria, bastante ousada. Além de ser um tema tabu, não é algo com vasto material disponível para pesquisa. Acertadamente, Giovana trilhou a senda da intuição para ir desdobrando os acontecimentos na vida de Mayara. Por demasiada humana, trata-se de uma narrativa linear e deliciosamente cotidiana. Os diálogos são tão naturais que é possível se sentir junto dos personagens, no quarto de hospital, na cafeteria da esquina, ou no sofá da sala enquanto o “dogo” corre pelas pernas, para, depois, cansado, aninhar-se no nosso colo. É possível sentir toda dor de determinado personagem, bem como a alegria de outro; e também o torpor e sensação de confusão que outro personagem sente diante de uma vida que se apresenta às vezes tão sem nexo ou sentido. E nesse embalo despretensioso, enquanto vamos saboreando a história, também somos convidados a refletir sobre nossa própria vida. Como eu agiria nesta situação? Como eu me sentiria diante de tal acontecimento? O que eu faria caso tivesse que passar por tal experiência? Isso tudo faz de “No paralelo da vida” uma obra de leitura singular. A história pede a companhia um bom chá, café ou taça de vinho. É obra para degustar, muito embora ela nos tome, vira e mexe, de assalto, e exija uma leitura voraz, ansiosa. A mim, “No paralelo da vida” impactou. Mexeu comigo de diversas formas. Espero que faça o mesmo com você. Boa leitura!
Matéria que você encontra no Site da Pragmatha Editora:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

FÊNIX

"Carl Gustav Jung nos explicou no seu livro “Símbolos de transformação” que o ser humano e a ave Fênix têm muitas coisas em comum. Essa emblemática criatura de fogo capaz de ressurgir majestosamente das cinzas da sua própria destruição também simboliza o poder da resiliência, essa capacidade inigualável de nos transformarmos em seres mais fortes, corajosos e iluminados. [...] Dizia-se que suas lágrimas eram medicinais, que ela tinha muita resistência física, controle sobre o fogo e uma sabedoria infinita. Ela era, em essência, um dos arquétipos mais poderosos para Jung porque seu fogo abarcava tanto a criação quanto a destruição, a vida e a morte… “O homem que se levanta é ainda mais forte do que aquele que não caiu.”- Viktor Frankl. [...] Está nas nossas mãos nos levantar de novo, recobrar mais uma vez a vida a partir das nossas cinzas em um triunfo sem igual ou, pelo contrário, nos limitarmos a vegetar, a permanecer caídos… Essa capacidade admirável para nos renovarmos, para retomar o fôlego, a vontade e as forças a partir das nossas misérias e dos nossos cristais quebrados primeiro passa por uma fase realmente obscura que muitos terão vivido na própria pele: falamos sobre a “morte”. Quando passamos por um momento traumático, todos nós “morremos um pouco”, todos deixamos ir uma parte de nós mesmos que não vai mais voltar, que nunca será igual. Na verdade, Carl Gustav Jung estabelece nossa semelhança com a Fênix porque essa criatura fantástica também morre, também proporciona as condições necessárias para morrer porque sabe que dos seus próprios restos vai emergir uma versão muito mais poderosa de si mesma. [...] há um final, de que uma parte de nós também irá embora, se transformará em cinzas, nos restos de um passado que nunca mais vai voltar. No entanto, essas cinzas não serão levadas pelo vento, muito pelo contrário. Elas farão parte de nós para dar forma a um ser que renasce do fogo muito mais forte, maior, mais sábio… Alguém que talvez sirva de inspiração para os outros, mas que, acima de tudo, nos permita seguir em frente com a cabeça erguida e as asas abertas". https://amenteemaravilhosa.com.br/mito-fenix-poder-resiliencia/

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...