sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

PROSA FLORIANENSE VII

 ALVINO VASSEM 

Os antepassados, imigrantes da família Wassen, Franz Ignaz Wassen e Jacob Wassen, partiram da Alemanha em 20 de outubro de 1846. No navio Phenomene, e desembarcaram do navio Eolo, no Porto de Vitória/ES; em 21 de dezembro do mesmo ano, com escala no Rio de Janeiro.

Coincidentemente Johann Nicolaus Effgen, também imigrante alemão, fez o mesmo trajeto, nas mesmas datas, segundo Registros de Entrada de Imigrantes, emitido pelo Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.

Por que coincidentemente?

Porque os descendentes das duas famílias, Alvino Vassem e Izabel Effgem, casaram-se no dia 05 de fevereiro de 1948. 


         Alvino Vassem, nasceu em 1º de janeiro de 1923, no interior de Rio Fundo, antigamente Distrito de Domingos Martins e, no início da década de 1950, veio para Marechal Floriano. Trabalhou como ajudante do pedreiro do Sr. José Siqueira, aprendeu a profissão e logo seguiu seu rumo como pedreiro. Neném Lovate e Luiz Belmonte foram seus parceiros na construção de casas em Marechal por algum tempo, até assumir a carreira solo, com empreitadas, construindo diversas casas, robustas para a época, ainda existentes.

No ano de 1953, assumiu a presidência da Igreja de Sant'Ana, onde, passou a exercer também a função de coroinha (missas em Latim, com o padre voltados de costas para os fiéis), conduzir rezas aos domingos, catecismo, via sacra na Semana Santa, além de promover a organização das festas, juntamente com os demais membros da Diretoria (chamada de Comissão, na época) especialmente da Padroeira Sant' Ana, em 26 de julho e no dia 1º de janeiro. Nesse dia, a alegria era dupla: festa e aniversário.

Em todas as celebrações (rezas, missas, celebrações) havia um coral, (coro), composto de diversas moças e senhoras da comunidade, sob a coordenação da Srª. Sônia dos Santos Bueno.

Foi durante a sua administração que foi tomada a decisão, juntamente com os Padres da Paróquia de Santa Isabel e o Arcebispo Dom João Baptista de Motta e Albuquerque, de construir uma igreja maior, que comportasse o acréscimo da quantidade de fiéis, considerando a chegada de muitas famílias de trabalhadores no final da década de 1950 e na década de 1960.

Destacam-se causas do afluxo de fiéis:

a) Conclusão da dragagem e redirecionamento do Rio Braço do Sul, antes muito sinuoso, que trouxe diversos profissionais;

b) Construção da BR-262, que montou acampamento no terreno cedido por ele, Alvino, onde foi feita uma esplanada para construção de diversos galpões para almoxarifado, escritório, pátio para máquinas, etc., hoje, parte final da Rua Alvino Vassem;

c) Construção da ponte de acesso da atual Rua Josefina Rodrigues (ou Rua Emílio Gustavo Hulle) para a BR-262, que trouxe profissionais de fora (Elias da Ponte, Sapato Branco, etc.).

d) Elevação da Vila à condição de Distrito de Marechal Floriano, criado em 13/01/1964 pela Lei Estadual 1.956, possibilitando a chegada de Cartório, dentre outras.


A construção da igreja, o terreno onde estava construída a anterior, foi rebaixado em alguns metros para que a nova igreja pudesse ser erguida, considerando as dimensões, aparentemente exageradas para a época, e que até hoje comporta os fiéis.

       Destaca-se a importante ajuda e empenho de todos Florianenses que, ao longo de muitos anos, não mediram esforços para a conclusão da igreja, cada um contribuindo com trabalho voluntário, considerando a sua habilidade profissional, além de diversas campanhas destinadas a arrecadar recursos. Segundo Ademir Endlich, as imensas telhas foram transportadas por ele, do Rio de Janeiro para Marechal Floriano.


Com o desligamento de Alvino Vassem da presidência da igreja, o sucederam na presidência: Geraldo Regiani, Alécio Silva Alves, e (....), tendo sido inaugurada em 17 de novembro de 1996, sob a Coordenação da Srª. Marluce Carreiro de Resende Merísio, com o descerramento da placa de inauguração pelo Arcebispo Dom Silvestre Scandiam.

A família de Alvino Vassem foi convidada a participar da inauguração, para o representá-lo, considerando que ele faleceu em agosto de 1993.

PS: Observar que a grafia do sobrenome foi aportuguesada, em alguns casos, no decorrer dos registros de nascimento das novas gerações.

            Alvino Vassem, em 1974, com um filho que já estava morando em Vitória, e que para que as suas 5 filhas pudessem estudar e trabalhar, resolveu mudar-se para a Grande Vitória, estabelecendo-se em Campo Grande, local para onde migraram diversas famílias do interior, o que facilitou a sua integração, mas sempre que podia voltava a Marechal, para rever amigos.

FONTE: José Silvio Vassem

Giovana Schneider 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Pioneiros Educadores do Atual Município de Marechal Floriano Part.: III / V

 Ulrich Kuster

Documento de sua naturalização.


Música – Irmãos Kuster 

Ulrich tocava violino, Jacob bandolim e Adolf flauta. Nas festas luteranas  se apresentavam como músicos. Johann I, filho de Jacob dizia que seu pai e seus tios tocavam nas igreja luterana de Campinho, nas festas e  natal e ano novo. Abaixo da esquerda para direita Johann Ulrich, Gustav  Adolf e Johann Jacob. 

  

Abaixo alunos de Ulrich Kuster
Da esquerda para direita Anne Emilie Rupf, Emil Oscar Hülle e Katharina Johanna Schneide, Franz Gerhardt e sua esposa  Maria Luise Hülle. 

 

Ulrich Kuster faleceu em 26 de março de 1921. Na imagem a esquerda; Túmulo do Ulrich Kuster Antigo cemitério de Marechal Floriano, 11/04/2006. Foto: Acervo Jair Littig .
     Arando Kuster 

Filho de Ulrich Kuster e Izabel Proescholdt, nasceu em 15 de setembro de 1897.  Em 22 de dezembro de 1926 em Alfredo Chaves, casou no civil com a professora Flores Pasinatto nascida em 06 de junho de 1902, era filha de imigrante italiano  Giuseppe e a mãe Tereza Braido, ambos vieram da  região de Treviso, Itália. Arnaldo  foi professor de alemão.  Deu aula na escola que o seu pai fundou e  na escola onde residia o Sr. Manoel Endlich.  Trabalhou no comércio do Sr. Manoel Endlich. Foi lá que conheceu a sua esposa, pois a mesma era professora do colégio. Em 16 de dezembro de 1960, casou na capela luterana de Boa Esperança. Faleceu em 08 de fevereiro de 1961, e sua esposa em 01 de setembro de 1989. Ambos estão sepultados no cemitério da Cabocla.  Abaixo Arnaldo e Flores Passinato. 



Da esquerda para direita, Escola do professor Arnaldo Kuster em Marechal Floriano 1921. E Jornal Diário da Manhã de 19/10/1921.




Os professores eram leigos.  No caso da vila, o professor Arnaldo dava aula em português e alemão. João Kuster, seu primo comentou que no seu tempo tinha meninos de origem negra que estudava  o alemão.  A partir de 1910 o governo estadual começou a combater este tipo de aula, enviando par ao interior do estado professores formados. Mesmo assim muitos professores de confissão luterana, davam aula em alemão. Cartilha em português e alemão,  adotada pelo professor Arnaldo Kuster.

  

Minha mãe e meus tios Emilio e Augusto Hülle estudaram com o professor Arnaldo na fazenda do Manoel Endlich, em 1921. Moravam no Picadão, e tinha que levantar cedo, pois a viagem durava uma hora, a pé, até a escola, três vezes por semana. Além do bornal com os cadernos e livros, tinha a merenda, bolo de milho (brot).  Na volta demorava-se um pouco mais, pois na subida dos Merisio, tinha um pasto, onde através de concha de palmeira, desciam de ladeira abaixo. Quando chegava em casa, tinha que dar desculpas pelo atraso. A coisa ficava feia, quando na descida, rasgava a roupa. Histórias de minha mãe. Contracapa da cartilha em português e alemão,  adotada pelo professor Arnaldo Kuster. Obs.: Esta cartilha na segunda Guerra Mundial, foi escondida debaixo do fogão. Devido a umidade, a capa principal, danificou-se Jair Littig.
                                                   Normalistas

Em 1910 quando o comerciante Bellarmino Pinto Coelho construí seu comércio, casas de moradias, hotel, também  um colégio. A partir desta data o Governo estadual enviou professoras normalistas para vila de Marechal Floriano. A direita partes de uma reportagem que Bellarmino fez no Jornal Diário das Manhã de  22/12/1916, onde relata sobre a escola, que tem trinta e seis alunos matriculados, sendo que todos são filhos de colonos. Este local foi escola por muitos anos. Na década de cinquenta foi marcenaria, mais tarde igreja provisória dos católicos. Foi demolida em 1980.
Na imagem abaixo, Rua de Santana em Marechal Floriano – 1972. No fundo, depois do automóvel, a casa que serviu para orações, no período de construção a nova igreja. Prédio foi construído em 1913, como escola. Foto: acervo Jair Littig

    

Sobre o decreto de nº 1.843 de 25/07/1914, o governo estadual cria uma escola mista de 4ª estancia na vila de Marechal Floriano. No decreto de 1875, de 09/9/1915. Permonia Nobre Figueroa, foi a primeira normalista da vila de Marechal Floriano. Evidências: mensagem do Governo do Espírito Santo – 1915- Marcondes Alves de Souza.



                                                         Continua [...]


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

PROSA FLORIANENSE VI

AMADOR ENDLICH


    Nasceu em 26 de setembro de 1931, filho do comerciante  Emilio Endlich e Elisa Kuster. Em 09 de junho de 1962, casou com Elba Nalesso, de 19 anos, filha de Antonio Nalesso e Rosa Denadai. Elba nasceu em 24 de junho de 1942, faleceu em 10 de agosto de 1986, sepultada em Marechal Floriano/ES.

    Foi comerciante em Marechal entre 1950 até 1970. Tesoureiro da Primeira Diretoria da Associação Pro-Desenvolvimento Urbano e Rural do Distrito de Marechal Floriano - 1964 



Eleição  de 1970

    Waldemiro Alberto Hülle da ARENA foi eleito com 5.252 votos, sendo seu vice Moacyr da Silva Vargas Amador Endlich vereador pelo distrito de Marechal Floriano, foi o mais votado. Porém na votação secreta ganhou João Mario Pitanga com sete votos e Amador como vice, também com a mesma pontuação. Waldemiro renunciou o mandato, após dois anos , sendo seu vice assumindo o cargo.

    Amador trabalhou muito pelo desenvolvimento de Marechal Floriano, principalmente no aspecto sanitário. Porém pouco conseguiu, já que as prioridades, eram para outros distritos.

    

Parte da ata da posse Amador Endlich, onde presta juramento. Após discurso foi realizada votação secreta para presidente da câmara, sendo o vereador João Mario Pitanga Pinto , eleito com 07 votos e Amador  como vice, também com 07 votos.

Ata  original pertence a Biblioteca Nacional - RJ


    A primeira bomba de Gasolina em Marechal. Também tinha um comércio de secos e molhados. Com a inauguração da BR comprou um terreno  e construiu um posto de gasolina.  Mais tarde vendeu para os Venturim.

    O senhor Amador Endlich faleceu em 14 de maio de 2000. 

Hoje temos em Marechal:
 Centro de Convivência do Idoso, “Vereador Amador Endlich”, localizado na rua Gustavo Hertel, no Bairro Santa Rita. O local é destinado ao atendimento de pessoas na melhor idade, objetivando promover melhorias na qualidade de vida dos idosos do município.


Fonte: Pesquisar Matéria Legislativa; Jair Littig; Roan Brasil 

GIOVANA SCHNEIDER 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Pioneiros Educadores do Atual Município de Marechal Floriano Part.: II /V

    Santa Maria [...]

Documento datado de 10 de março de 1897, onde moradores de Soído, reclamam ao presidente da província, sobre a retirado do Professor Damaso Aguiar Brandão. Na imagem a esquerda, O Sóido constando no documento é a  região de Boa Esperança e Santa Maria. Fonte Jornal Commércio do Espirito Santo de 30/03/1897. Nas imagens que seguem abaixo da esquerda para direita recortes,  Jornal Diário da Manhã de 28/01/1929 Transferência de uma professora de Bom Jesus para Santa Maria do Rio Fundo. Fonte APEES; Diário Official 09/01/1936. Remove a professora Maria Yolanda Thevenard de Santa Maria para Timbuhy. Fonte APEES; Diário Official 18/02/1937,Transferência da professora Ivany Jahel da escola de Santa Maria para Santa Thereza. Fonte :APEES e Jornal Diário da Manhã de 03/03/1929.Fonte APEES.


 Ao lado, antiga Escola da Fazenda Manoel Lübe em Santa Maria de Marechal em 1957. Acervo Cesar Ronchi.

                Rio Fundo
N
o início do século XX, teve seu desenvolvimento. Com a chegada da ferrovia e a inauguração da estação em 1906. Comércio de Adão Endlich. Na educação podemos destacar Friedrich Preuss, Damásio Aguiar Brandão, Alfredo Lemos e  Antonio Alencastre. Abaixo recorte Jornal Estado do Espírito Santo de 06/09/1904, sobre a criação da Escola em Rio Fundo. Foto de Rio Fundo, da esquerda para direita; estação ferroviária, comércio e residência de Adão Endlich. Da esquerda para direita a terceira casa com duas janelas e porta, a escola. Foto : Museu da Imigração de Marechal Floriano.

 

Johan Frederico Preuss, natural de Hamburg, nasceu em  08 de março de 1832, filho de Johann Preuss e Katharina Klausdorf.  Histórias; Na guerra contra Oribe e Rosas 1851-52, o Brasil teve de enfrentar aqueles ditadores do Uruguai e Argentina e para tal contratou na Alemanha uma Legião Prussiana de cerca de 1800 soldados aproveitando a desmobilização do Exército do condado de Sheleswig -Holstein que fora organizado para guerrear a Dinamarca. A Legião era formada pelo 15o Batalhão de Infantaria, um Batalhão de Artilharia e duas Companhias de Sapadores. Estes alemães passaram a história como os Brummer ( significando rezingões ? )  Ao término da guerra a maioria se fixou nas colônias alemãs gaúcha, onde prestaram vigoroso concurso ao progresso do Rio Grande do Sul pelo alto padrão cultural e social que detinham. Em 1855 vieram para o Espirito Santo Gustav Bungenstab, seu irmão Victor Julius Bungenstab, Johann Friedrich Preuss, Cristovam  Werner e Adalberto  Jahn em 1858. Preuss também participou da Guerra do Paraguai. Johann faleceu em 02 de setembro de 1925, com 92 anos e 06 meses, sepultado no cemitério luterano de Campinho.


Acima Documento do Ministério da Guerra, junho de 1860. condecoração por ter participado   na Campanha do Uruguai em 1852. Abaixo segue recortes de jornais daquela época. Jornal União – RJ -  de 22 de agosto de 1905.


A esquerda o Jornal Diário do Rio de janeiro - 30/07/1969, relatando a batalha de Tupihú, do 35º corpo de Voluntários da Pátria, onde Preuss participou.

A direita  Jornal Província do Espírito  Santo, de 13 de outubro de 1889, menciona através de um oficio que Preuss, participou da guerra do Paraguai e Jornal Estado do Espírito  Santo, de 11 de junho de 1892, menciona  João Frederico  Preuss. Jornal Estado do Espírito  Santo, de 11 de junho de 1892, menciona  João Frederico  Preuss.
                       

                                       Johann Friedrich Preuss

No período em que viveu no Espírito Santo exerceu as seguintes funções. Secretário Municipal ,no governo de Maximiliano Salloker. Delegado de ensino municipal, professor, fiscal escolar, escrivão e comerciante.   Hoje Johann é uma pessoas esquecida. Seu currículo  é digno de um nome de uma rua  ou avenida , nos municípios de Domingos  Martins e Marechal Floriano. Nos recortes ao lado Jornal Diário da Manhã – ES  17/10/1908. A direita  Jornal Província  do Espírito  Santo de fevereiro de 1910. Decretos da prefeitura de Santa Izabel Jornal Província  do Espírito  Santo. Da esquerda para direita,  No período em que Johann viveu no Espírito Santo exerceu as seguintes funções. Secretário Municipal , no governo de Maximiliano Salloker. Delegado de Ensino Municipal, professor, delegado Literário. Fiscal escolar, escrivão e comerciante. Fonte: Almanak Laemmert de 1907 – Município.




Damaso Aguiar Brandão

Natural de Viana, chegou em Santa Isabel em 1885, para exercer a função de professor. Atuava em Guarapari. Chegou na região do Sóido em 1897, em Santa Maria. Foi em Rio Fundo que teve brilhante atuação. Além de professor, católico fervoroso, orador. Faleceu em na Santa Casa de Vitoria em 08/04/1910. José Chagas Moraes veio substituir. A direita reportagem da escola do Damaso.
Evidência: Jornal Official de 22/12/1906.


Alfredo Lemos
Chegou em Rio Fundo em 1912.Ficou pouco tempo em Rio Fundo. Além de professor , era criador de aves. Foi pioneiro em criação de aves no Espirito Santo. Evidências : O Diário Manhã 01/06/1912. Foto: Aviário Brasil. Acervo: APEES


                                             Abaixo, Visita ao Aviário de Antonio lemos em Rio Fundo. Evidências :O Diário da Manhã 24/11/1911.


Antonio Thomaz Alencastre

Nasceu em 01/09/1897, filho de Manoel e Leonidia Maria da Conceição . Faleceu em 24 de maio de 1965. Antonio foi professor em Rio Fundo. Conhecido como um mestre rigoroso. Minha mãe foi aluna do Antonio. Quando um aluno não conseguia dar uma resposta, o castigo era imediato. Abaixo Jornal Diário da Manhã 11/03/1921, constando a escola particular de Antonio Alencastre em Rio Fundo. Relação de Professoras Antigas, Adalzira Pimentel - 1917; Adalzira Simões - 1927; Otilia Endlich - 1928;Olga Kiefer Simões. Abaixo Otilia Endlich Em 1927  começou a lecionar em Rio Fundo.





Escola fazenda Fischer ao redor de Rio Fundo. Minha mãe e meus tios Emílio e Augusto Hülle estudaram nesta região com o professor Antonio Alencastre em 1920. Também havia uma outra escola na época conhecida como Turma, pois neste local residiam o mestre de linha da Leopoldina Benicio Nascimento da Vitória. Em 1962 Carmen Regina Pereira lecionou neste local.

                             Araguaia 

Lei Municipal nº 39, de 21 de dezembro de1900, criou o distrito de Araguaia e o anexou ao município de Santa Isabel. Uma região de origem italiana. Manoel José Nunes Junior e Idália Pessoa Serrat foram os primeiros educadores   de Araguaia. Conforme Jornal Official de 11/06/1907, o presidente do Estado nomeia Manoel José Nunes Junior para exercer como professor na vila de Araguaya. Conforme Jornal Diário da Manhã de 18/01/1908, o presidente do Estado nomeia Idália Pessôa Serrat para exercer a função de professora na povoação de Araguaya. Substituído Manoel José Nunes Junior. Fonte; Hemeroteca Digital - BN. Foto da escola de Araguaia com a professora Idália Pessôa Serrat. Fonte : Acervo Casa da Cultura de Araguaia.



Araguaya em 1916 na recepção ao candidato a Presidente do Estado  
Bernardino Monteiro ( Hoje Governador), os alunos e alunas da Professora Isaura de Martins Navarro Lugon. Acervo: Casa da Cultura de Araguaia. Abaixo recortes dos jornais onde, Izaura Navarro Marins Lugon.Diário da Manhã de 12/08/1919. Izaura Navarro foi transferida de Araguaya. Diário da Manhã de 22/06/1919. Izaura Navarro foi substituída pela professora maria Aguiar Castão. Araguaya.



Abaixo da esquerda para direita.: Diário da Manhã de 08/05/1921. Maria Bento; Diário da Manhã de 17/03/1927.Iracema Vieira Machado/ Olindina de Oliviera Puppim; Diário da Manhã de 26/02/1922. Iracema Vieira Machado/ Olindina de Oliveira; Diário da Manhã de 18/04/1920. Iracema Vieira Machado.




Professor Vitorio Dei Monti e sua esposa Amélia Trarbach (teve livraria em Araguaya iniciando em 1916).Acervo casa da Cultura de Araguaia.


Escola de Araguaya em 1921 com a Professora Olendina Oliveira Puppin. Acervo casa da Cultura de Araguaia.

   

Abaixo sequências de fotos referente a escola de Araguaia. Da direita para esquerda Escola de Araguaia Fonte; IBGE. 

  Desfile Escolar Cívico em Araguaia. - Setembro de 1929. Turma da Professora Ailsa Alves Santos. Acervo casa da Cultura de Araguaia.


Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Victorio Bravim. Referencia Nacional. 


Marechal Floriano 

A primeira escola na antiga vila do Braço do Sul foi em 1862, quando um jovem suíço de apenas 16 anos, Johannes Ulrich  Kuster, começou a ensinar aos filhos de imigrantes. Sua escola ficava na atual rua Antenor dos Santos Braga. Também dava aula no sítio de Hermann Hülle, em Bom Destino, hoje Fazenda Aparecida, município de Alfredo Chaves. A esquerda Vila de Diepoldsau, Kanton de St. Gallen, onde Ulrich nasceu em 17 de janeiro de 1847, filho de Johann  Kuster e  Bárbara Weder.
Ulrich foi um homem muito culto, tocava violino, gostava de ler, tinha uma boa biblioteca, sendo seu escritor preferido  Shakespeare. Além do alemão, ainda  falava o francês. Aperfeiçoou o português, tinha uma bela caligrafia. Em anexo uma carta escrita pelo Ulrich, datada de 11 de maio de 1898. Carta para o governo Provincial , dando referências a Philipp Endlich. Assinaturas de Ulrich, Adolf e Jacob Kuster, e Hermann Rupf. Depoimentos das netas  Nadir Kuster  e Rosa Schneider. 




 Continua [ ... ]

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...