Ato contra criminalização da homofobia reúne 15 mil.
Os manifestantes entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), documento com mais de 1 milhão de assinaturas contra o projeto. "Sem dúvida, o Senado Federal levará em consideração uma manifestação tão expressiva, de mais de 1 milhão de pessoas", disse Sarney ao receber o abaixo-assinado.
Fora do Congresso, no entanto, os participantes da marcha foram confrontados por ativistas gays. Com cartazes "Sou LGBT e Jesus Me Ama", cerca de 40 simpatizantes da causa homossexual gritavam palavras de ordem. Não houve conflito entre os dois grupos, que permaneceram separados por soldados da Polícia Militar do Distrito Federal.
Integrante da bancada evangélica, o senador Magno Malta (PR-ES) criticou o texto do projeto de lei. Segundo o parlamentar, "o anseio grotesco de uma minoria não pode se impor à maioria das famílias brasileiras". Depois de se encontrar com Sarney, Malta afirmou que a proposta é combatida por 72 dos 81 senadores da Casa. "O projeto já é um cadáver", disse, referindo-se a suposta falta de apoio à proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Mais de 50 mil pessoas, em sua maioria evangélica, com bíblias, faixas, cartazes e camisetas participaram da Marcha pela Família em frente ao Congresso Nacional em Brasília nesta quarta-feira (01/06), os manifestantes protestavam contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia no país.
Os manifestantes querem, que o projeto que estava arquivado e foi desarquivado pela senadora Marta Suplicy seja retirada da palta de votação do Senado federal.
“O projeto é inconstitucional, ele fere os princípios do estado de direito, liberdade de expressão e liberdade religiosa. Contra essa aberração não tem negócio”, disse o pastor Silas Malafaia.
A presença de católicos na manifestação demonstra que os cristãos de maneira generalizada estão contrários a um projeto que fere diretamente a Família Cristã brasileira.
Evangélicos protestam em Brasília contra lei que
criminaliza homofobia.
Um ato contra a tramitação do projeto de lei, no Senado, que criminaliza a homofobia, reuniu cerca de vinte mil fiéis, segundo a Policia Militar. Ao mesmo tempo, um pequeno grupo de homossexuais protestaram contra o ato, cercado por 50 policiais militares.
A manifestação foi promovida pelo pastor Silas Malafaia e reuniu diversos líderes e igrejas evangélicas em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, e teve como objetivo protestar contra a votação do Projeto de Lei 122, desarquivado no Senado, que criminaliza tudo que possa ser interpretado como discriminação ou preconceito aos homossexuais no Brasil. A pena, caso o projeto seja aprovado, é de 2 a 4 anos de prisão.
O senador Magno Malta (PR-ES), evangélico, se posicionou contra o projeto, que tem Marta Suplicy (PT-SP) como relatora. Ele disse que o Senado não vai criar uma lei "para beneficiar meia dúzia".
O pastor Silas Malafaia disse que a intenção da lei "é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão".
O governo admitiu negociar com os evangélicos no Senado para uma alternativa de suavizar o projeto. A Secretaria dos Direitos Humanos divulgou que "não há posição fechada dentro do governo sobre o projeto".
Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que defende a causa gay, "não dá para separar a prática violenta, como lesões e assassinatos, do discurso difamador contra homossexuais", e que o projeto tem que combater também "o discurso do ódio".
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