sexta-feira, 8 de julho de 2011

CASULOS DA VIDA ... METAMORFOSES ...


Hoje uma feia lagarta, em breve uma linda borboleta!

E ASSIM É NOSSA VIDA ...

NOS SEUS ALTOS E BAIXOS !!!

Pensando na vida eu percebo que pessoas e situações podem mudar, podem se transformar... De lagarta a falta de expressão; de falta de expressão a borboleta. Borboletas não nascem prontas, são resultado de um processo de transformação.


O grande escritor grego Nikos Kazantzakis (“Zorba, o Grego”) conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para sair.

Esperou algum tempo, mas – como estava demorando muito – resolveu acelerar o processo, e começou a esquentar o casulo com seu hálito. A borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e terminou por morrer pouco tempo depois.

“Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar”, diz Kazantzakis. “Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do universo. É preciso paciência, aguardar a hora certa, e seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida”.






Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se a infinita Sabedoria nos permitisse passar pela vida sem quaisquer obstáculos, não serí­amos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver. A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: Por que não recebi nada do que pedi?
Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos...E nem percebemos...




Só podemos entender o mundo de borboleta através do casulo, através do contato com nossa própria dor.
É preciso aprender a não negar a dor, não tentar nos afastar das situações que incomodam. Na verdade, quanto mais tentamos fugir da dor, mais ela se apodera de nós. Quanto mais fugimos da realidade, mais a dor aumenta. A grande lição da vida só pode ser aprendida pela dor. A dor é nossa grande mestra.
Por isso, sempre que encontramos situações mal resolvidas dentro de nós, sempre que feridas mal curadas voltam a inflamar, precisamos aprender a voltar ao nosso casulo e aceitar esse período de aprendizagem.
A cada vez que mais um casulo se rompe, estamos dando mais um passo para nos tornarmos um pouco mais livres.
Quando aprendemos a ficar, sem medo, dentro de nosso casulo, descobrimos que ali é onde ocorre a real transformação, o crescimento, o resultado de se aprender a viver a dor.
Sim, estar no casulo dói. Mas não existe possibilidade de liberdade sem essa dor.



EU NUMA FASE DE MINHA VIDA TIVE QUE FICAR QUIETINHA NO MEU CASULO ,
PRECISA ME REFAZER DE COISAS QUE NÃO FORAM BOAS ...
FORAM MOMENTOS DE DOR E SOFRIMENTO !!!
MINHA VIDA TINHA TIDO UMA TRANSFORMAÇÃO , PRECISA ME ACOSTUMAR ...
E PRECISAVA FICAR NO CASULO PARA SAIR E ENCARAR ESTA TRANSFORMAÇÃO !!!
PRECISAVA DE UM TEMPO DE SILENCIO , NÃO ESTAVA CONSEGUINDO ENXERGAR
COM CLAREZA OS FATOS ...

A mestre zen Charlote Joko, em seu livro “Nada Especial”, compara a história da vida das borboletas à nossa.
A vida da borboleta começa numa lagarta que se move muito devagar sem enxergar muito longe. Em seguida, ela faz um casulo e permanece por muito tempo ali, naquele espaço escuro e silencioso. E então, após o que deve parecer uma eternidade de trevas, ela se transforma em uma borboleta.



A SABEDORIA DA VIDA ...

ELA TEM MUITO O QUE ENSINAR E DEPENDE DE NÓS APRENDERMOS !!!


GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER


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