segunda-feira, 31 de março de 2014

NADA JUSTIFICA UM ATO DE VIOLÊNCIA.


Graças a Deus, não faço parte desta maioria ...
Um estudo divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que a maioria da população brasileira acredita que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas" e que "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros".



A pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social, do Ipea, sobre a tolerância social à violência contra as mulheres, entrevistou 3.810 pessoas em todas as unidades da federação durante os meses de maio e junho de 2013, sendo que as próprias mulheres representaram 66,5% do universo de entrevistados.
Infelizmente, acredito que a maioria que pensa assim são mulheres. Sinceramente, não consigo entender, então homens não podem ver uma mulher com pouca roupa, pois as mesmas estão pedindo para serem atacadas? Muito triste, quem pensa assim ...


Bom, já que MULHER com pouca roupa está querendo ser estuprada ...

Então ...
Como dizem: Muitos não entendem ... Então, 
é preciso desenhar.


Tornar a vítima, culpada de seu infortúnio.

É fato, uma situação sem lógica ...
Como podem afirmar tal absurdo, responsabilizar 
a vítima do abuso que foi submetida.


Mas, infelizmente é assim que pensam muitas mulheres,
fiquei muito indignada com uma conversa que ouvi ...
"... Uma ocasião aconteceu na cidade que 
moro, uma situação horrível que não vale a pena citar ...
Bom, estava no meu quarto, a rua fica em frente ...
As duas mulheres conversavam a respeito do acontecimento:
Uma falou: - A fulana, pediu isso, pois não se dava o respeito.
A outra: -Você toda razão.
Pensei: 'Não estou ouvindo isso, como pode? Estão, praticamente falando que o algoz é um coitado.'
E isso é REAL.
Repito:
Nada, justifica um ato de violência.




GIOVANA CRISTINA SCHNEIDER

Nenhum comentário:

Historias do Comércio - Indústria e Serviços de Marechal Floriano Part.: II / VI

  E milio Endlich  ainda continuou com um comércio de sal  num comércio que tinha no lado esquerdo das margens do Rio Braço do Sul, que mais...